terça-feira, 27 de agosto de 2013

GP SEGURANÇA E VIGILÂNCIA 


Caros Companheiros (a), a OPOSIÇÃO não tem nenhum compromisso com os patrões,  menos ainda elogia-los, nosso compromisso e com a classe trabalhadora  buscando junto aos trabalhadores combater as praticas de abusos e os assedio moral no ambiente de trabalho, lutando por melhores condições de trabalho  e um salario digno para  categoria.

A matéria a seguir tem como objetivo levar ao conhecimento dos trabalhadores o quanto as empresas tem lucrado as custas de seus colaboradores os quais ganham um salario de miséria, em quanto os patrão tem lucros de forma estrondosa  e absurda.

Se a matéria  apresenta um patrimônio tão absurdo o porque até agora ela não pagou a participação de lucro e resultado PLR ou seja o programa de participação e resultado - PPR. 

LUCRO  

Aposta em sistemas eletrônicos de vigilância turbina o crescimento da GP em um setor estagnado

"José Jacobson Neto, diretor da GP, uma das maiores empresas de segurança privada do país, tem uma questão imobiliária para resolver. As quatro casas que a Guarda Patrimonial ocupa em um vasto quarteirão da Avenida Nove de Julho, em São Paulo, não comportarão por muito mais tempo o batalhão de vigilantes e pessoal de apoio da companhia – que tem crescido em progressão geométrica. Jacobson planeja uma mudança para um prédio de bom tamanho, antes que a falta de espaço vire um gargalo para a expansão da empresa. Há dois anos, havia 4,3 mil homens sob seu comando, gerando um faturamento da ordem de R$ 7,5 milhões. Hoje, com 8,5 mil profissionais contratados, a receita chega a R$ 17,5 milhões. Detalhe: o salto da GP é exceção e não regra. O setor de segurança patrimonial – que tem 1.300 empresas registradas e emprega 500 mil vigilantes no Brasil – não tem crescido neste ritmo. O faturamento somado da categoria girou em torno de R$ 8,2 bilhões no ano passado, superando apenas marginalmente o resultado de 2003 (R$ 7,8 bilhões). A diferença entre o ritmo acelerado da GP e o passo lento da concorrência tem, no entanto, uma boa explicação. A empresa paulista, de capital nacional, tem aumentado decididamente a participação dos sistemas eletrônicos de vigilância em seus negócios – e este segmento do mercado, sim, tem crescido de 10% a 15% ao ano. “O que nós vendemos é segurança privada inteligente”, define Jacobson. Isto significa um mix de vigilantes e sistemas eletrônicos, que acaba saindo mais barato, já que o custo da mão-de-obra (com até 80% de encargos sociais e 22% de tributos) é o que mais pesa nos pacotes de segurança.

Da carteira de clientes da GP, 30% são bancos, 50% indústrias e empresas de comércio e 20% condomínios, shopping centers, hospitais e universidades. Há ali pesos-pesados das telecomunicações, como Vivo, Telemar, Oi e TIM; universidades, como FMU e Unicid; lojas de grife, como Bulgari e Cartier, e uma lista de bancos que inclui Bradesco, ABN, Safra, Itaú, Santander e Nossa Caixa. A crescente onda de assaltos a condomínios de alto padrão em São Paulo tem gerado páginas de notícias assustadoras nos jornais, mas nada que se pareça com um boom de negócios. “A procura cresce, mas não na proporção que gostaríamos”, diz Jacobson, que também é presidente do Sesvesp, o sindicato da categoria em São Paulo. A maioria dos edifícios, segundo ele, ainda confia a segurança a porteiros não treinados ou PMs trabalhando clandestinamente. O que mais cresceu neste ano foi a procura por serviços de segurança pessoal: cerca de 10% em relação a 2004.

A GP tem 35 anos de mercado e atua nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná. Está entre as 10 primeiras empresas do ranking do setor – que, apesar de pulverizado, é dominado pelas 20 maiores companhias do ramo, como Estrela Azul (que tem 10 mil vigilantes) e Pires (9 mil homens). Seu maior nicho de atuação é a segurança patrimonial intramuros, responsável por 85% dos negócios. E é aí que a tecnologia faz diferença. Está em voga, por exemplo, um esquema de transmissão de imagens em tempo real que permite a um empresário em viagem de negócios monitorar o sistema de segurança de sua casa na tela de seu notebook. Do lado do controle de acesso, já há pacotes com equipamentos de leitura de impressões digitais, da palma da mão e até da íris, embora esta última ainda seja proibitivamente cara.
Jacobson reconhece que o aumento da criminalidade nas grandes cidades brasileiras é um tipo de propaganda involuntária (e desconfortável) para seu negócio. “Só que a segurança privada não cresce na mesma proporção que a criminalidade”, adverte. Os Estados Unidos têm 2 milhões de policiais nas ruas e 6 milhões de seguranças particulares. No Brasil, há 500 mil policiais e apenas 500 mil vigilantes privados. “É mais uma questão de cultura e de renda do que de estatísticas de crimes".

Por Por alexandre teixeira
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/6786_LUCRO+COM+SEGURANCA

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