SUPERVISOR DE SEGURANÇA E MORTO APÓS AGREDIR VIGILANTE EM AGENCIA DO BANCO ITAU

Na tarde de terça-feira, dia 9/04/2013, o vigilante E. P. S, funcionário desde 2008, da empresa vanguarda, grupo G4S segurança, prestava serviço na agencia do banco Itaú, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Haddock Lobo, região central de São Paulo. Ao reivindicar o pagamento de suas horas extras, o que era para ser apenas uma cobrança de direitos trabalhista, transformou-se em uma discussão, quando o vigilante foi empurrado pelo supervisor e ao ser agredido o vigilante atirou contra o seu chefe. A bala atingiu o tórax da vítima, que chegou a ser socorrido ao pronto-socorro, Hospital das Clínicas, mas não resistiu.

Todos os envolvidos são culpados, empresa, tomador de serviço e o próprio sindicato, por não cumprirem com os seus deveres e obrigações. A empresa por obrigar o vigilante a fazer horas extras e negar-se a pagá-las, além de não ter em seu departamento jurídico e no RH profissionais qualificados, competentes e preparados para resolver as questões, se tiver estão se omitindo e transferindo suas responsabilidades para outros profissionais, que são os supervisores. O banco Itaú por não acompanhar as injustiças cometidas pela empresa contra o vigilante, e não exige da empresa solução, faltando com respeito ao profissional, que só é visto quando comete um erro. O sindicato por não fiscalizar as pratica que fere as normas coletivas estabelecida pela própria instituição e CLT como é o caso em epigrafo.

Por:  Damião Vigilante                                                                             Presidente do Movimento de Oposição ao Sindicato dos Vigilantes de São Paulo.