sexta-feira, 18 de abril de 2014

GOVERNO E SECRETARIO DE SEGURANÇA PUBLICA DA BAHIA CHORA DEPOIS DO LEITO DERRAMADO QUE LEVOU A POLICIA MILITAR A GREVE.

Marco Prisco (Foto: Imagem/ TV Bahia)Marco Prisco (Foto: Imagem/ TV Bahia)
Após uma reunião com representantes da Polícia Militar na noite de terça-feira (15), o vereador Marco Prisco (PSDB), e presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) disse aoG1 que não houve acordo no encontro com o governo antes da assembleia que definiu pelagreve da PM no estado.
O encontro foi realizado no Departamento de Apoio Logístico da PM (Dal), que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na Paralela, emSalvador.
Por volta da meia-noite desta quarta-feira (16), Prisco afirmou ao G1 que o documento assinado foi exigência feita por ele e que no mesmo há a informação de que o "acordo" dependia da aprovação da categoria em assembleia. Os PMs não concordoram com as condições oferecidas pelo governo e houve mais uma tentativa de negociação durante toda a noite. "Não houve assinatura de acordo. O documento foi exigência minha e dizia que só tinha validade caso a categoria aprovasse [a proposta do governo]", disse.
Pouco antes da meia-noite, a PM divulgou a informação da reunião na página oficial do órgão no Facebook. "Comandante geral se reúne com presidentes de associações. O Coronel PM Alfredo Braga de Castro, Comandante Geral da PMBA, juntamente com o Coronel PM Carlos Sebastião Eleutério, Subcomandante, está dialogando sobre as reivindicações da categoria".
documento (Foto: Maiana Belo/G1)
Documento assinado entre governo e Prisco
(Foto: Maiana Belo/G1)
Segundo Marco Prisco, ele, o comandante da PM, coronel Alfredo Castro e outros representantes do órgão se reuniram para discutir mais uma vez propostas para a categoria. "Nessa reunião mudamos vários itens, principlamente referente a remuneração. Vou discutir com a categorai e elaborar uma nova proposta para apresentar ao governo pela manhã", afirmou ele que segue para o Wet'n Wild, espaço de shows na Avenida Paralela, em Salvador, onde alguns PMs estão alojados.
Governo
Em coletiva realizada após deflagração da greve da Polícia Militar, na noite de terça-feira, o secretário da Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, afirmou que assinou documento em que o governo se compromete a cumprir todas as medidas discutidas com o vereador Marco Prisco (PSDB), presidente da Aspra, e outras associações de policiais militares, em reunião antes da assembleia.

De acordo com o secretário, a contrapartida acertada com o grupo que representa a categoria foi justamente a não realização da greve. "Todo o esforço foi feito e está sendo feito. A intenção é conversar. Em primeiro lugar, estamos preocupados com a segurança da população. Atendemos ao que foi proposto. Nós criamos o documento. Eles trouxeram algumas propostas, que seriam apresentadas na assembleia de hoje. Assinamos o documento ficando condicionado que as propostas seriam aprovadas em assembleia. Colocamos tudo o que foi proposto por eles. Assinamos eu, o comandante da PM e o presidente da associação", disse Barbosa.
O secretário afirmou ainda que conta com "bom senso" a continuidade do trabalho do efetivo em atividade. "Não sabemos a proporção do movimento paredista. Só podemos contar com as Forças de Seguraça Pública do Estado e da União. Temos a convicção que vamos contar com o bom senso dos policiais de saber que, independente das questões salariais, remuneratórias e etc, temos o dever de proteger a sociedade. Agora é o momento de sentarmos e sabermos de alguma contraproposta. Da nossa parte, tínhamos atendido tudo o que foi colocado, prometendo até voltar a revisar tudo o que o governo já tinha proposto ao grupo de trabalho", afirmou.
O presidente da Aspra, Marco Prisco, disse ao G1 que a desão ao movimento foi total. "Todos aderiram. Tinhamos uma dificuldade com alguns oficiais e praças, mas todos aderiram", informou.
Barbosa anunciou que foi solicitado auxílio da Força Nacional, mas não há previsão de chegada das tropas na capital baiana. O tenente-coronel do Exército da 6ª Região Militar, Costa Neto, responsável pelo setor de comunicação, disse existe um trâmite para que as tropas sejam liberadas que depende de aprovação da Presidência da República. O governo baiano informa que estão sendo tomadas as providência para isso.
Fonte:http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/04/nao-houve-acordo-diz-prisco-sobre-assinatura-de-documento.html

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