quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


GREVE DOS VIGILANTES D TRÊS LAGOA

clientes de Três Lagoas procuram
 
agências de cidades paulistas

postado em 6/02/2013 às 08h49min

Com agências fechadas em Três Lagoas, alternativas são os bancos de Castilho, Itapura e Andradina
OLLAIR NOGUEIRA - ANDRADINA

 
Divulgação
Movimento está sendo gradativo nas agências

Com os vigilantes em greve, as agências bancárias de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, não abriram por mais um dia. Por lei, as instituições não podem abrir atendimento ao público sem ter o mínimo de segurança. O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul confirma que não recebeu nenhum sinal de que a greve iria cessar. Em Três Lagoas, por determinação da delegacia de Polícia Federal, foi sugerido que as agências não abrissem. O receio é de assaltos, principalmente das chamadas saidinhas de banco, mesmo com os caixas não funcionando.

Um representante do sindicato dos vigilantes, que preferiu se identificar apenas como Pires, informou que a orientação é que a greve vai continuar até que seja cumprida a lei que prevê reajuste de 15% no adicional de periculosidade de categoria, estipulado em 30%.

A Justiça do Trabalho determinou que 50% dos funcionários retornassem aos trabalhos, com multa diária de R$ 20 mil pelo descumprimento da ordem. Os vigilantes de todo o país promoveram uma paralisação para reivindicar o pagamento imediato de adicional de risco de vida de 30%, conforme o previsto na lei 12.740/2012. Oitenta por cento das agências em todo o território nacional estão fechadas.

MIGRAÇÃO
Com a determinação da PF, centenas de clientes estão realizando saques e pagamentos em agências que ainda não fecharão as portas, mas no estado de São Paulo. Os clientes estão procurando agências nas cidades de Itapura - Santander; Castilho - Bradesco e Banco do Brasil e Andradina - Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Federal, e outras.

PARADA
Em contato com a presidente do sindicato dos bancários de Andradina, Simone Gerosa, ela confirmou que há boatos que vigilantes podem parar no município. "São apenas boatos, mas nada confirmado", disse. Com problema com saúde, a dirigente sindical não pode percorrer as agências para saber sobre o aumento no fluxo de atendimento, mas confirmou que estão sendo gradativo. A reportagem do LIBERAL REGIONAL e SRC em contato com um vigilante disse que nada de oficial foi passado a ele ou a outros de sua categoria. "Até agora nada de oficial chegou do nosso sindicato, mas se houver oficialização, aderiremos", frisou. Em Andradina existem cerca de 30 vigilantes
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