05/02/2013 17h53 - Atualizado em 05/02/2013 23h16
Reunião entre vigilantes e patrões será realizada ainda nesta terça-feira (5).
Sindicato diz que os 13 mil vigilantes da capital e região aderiram à greve.
Vigilantes realizaram na tarde desta terça-feira (5) uma passeata, que saiu da Praça Santos Andrade, no Centro, e foi até a Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico, em Curitiba.
A greve da categoria começou na sexta-feira (1º), em todo o Paraná. Dentre os serviços prestados pela categoria está a segurança de agências bancárias e a reposição de dinheiro em caixas eletrônicos.
A greve da categoria começou na sexta-feira (1º), em todo o Paraná. Dentre os serviços prestados pela categoria está a segurança de agências bancárias e a reposição de dinheiro em caixas eletrônicos.
“A greve está cada dia mais forte, cada dia aumentando mais porque os patrões continuam cada vez mais intransigentes. Se não houver uma proposta que venha atender as reinvindicações, sem sombra de dúvida, essa greve vai muito longe”, afirmou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana, João Soares.
Conforme o Sindicato dos Vigilantes, a greve foi aderida pelos 13 mil vigilantes da capital e região. A categoria reivindica aumento de salário real, além da reposição da inflação de 2012, que conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) chegou a 6,37%. Eles também querem aumento de R$ 20 no vale-alimentação e o pagamento da diferença no adicional de periculosidade. Os trabalhadores querem que esse valor atinja 30% do salário-base.
Durante a greve, o atendimento de bancos e caixas eletrônicos foi afetado. Em todo o estado, a categoria emprega cerca de 25 mil trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana, a greve irá acabar quando os empresários decidirem pagar o valor em apenas uma parcela. Porém, a proposta apresentada foi para efetuar o pagamento em três vezes.
Ainda segundo o Sindicato dos Vigilantes, algumas agências bancárias abriram na segunda-feira (4). Por lei, a ausência de segurança impede a abertura de agências bancárias. De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, Antônio Luiz Fermino, caso uma agência bancária funcione sem segurança, a responsabilidade é inteiramente do gerente. “O banco não está nem aí, a responsabilidade é no CPF do gerente. As agências não podem expor a clientela e os empregados a um risco desnecessário. A legislação é clara”, afirmou Fermino.
Uma reunião entre vigilantes e patrões será realizada ainda nesta terça-feira no Ministério do Trabalho, na capital. A assessoria de imprensa do Ministério informou que foram convocados para participar da reunião o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas Enquadradas no Terceiro Grupo do Comércio e Empregados em Empresas Prestadoras de Serviços (Fetravispp); representantes dos Sindicatos dos Empregados e Empresas de Segurança de Curitiba, Pato Branco, Cascavel, Londrina, Ponta Grossa, Umuarama, Paranaguá e Foz de Iguaçu; e o advogado do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná.
Uma reunião entre vigilantes e patrões será realizada ainda nesta terça-feira no Ministério do Trabalho, na capital. A assessoria de imprensa do Ministério informou que foram convocados para participar da reunião o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas Enquadradas no Terceiro Grupo do Comércio e Empregados em Empresas Prestadoras de Serviços (Fetravispp); representantes dos Sindicatos dos Empregados e Empresas de Segurança de Curitiba, Pato Branco, Cascavel, Londrina, Ponta Grossa, Umuarama, Paranaguá e Foz de Iguaçu; e o advogado do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná.
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