quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


LIMINAR PÕE FIM À PARALISAÇÃO DOS VIGILANTES DE RIBEIRÃO PRETO - SP


Quinta, 14 de Fevereiro de 2013 - 19h06 ( Atualizado em 14/02/2013 - 19h38 

Nesta quinta-feira, 70 agências foram fechadas em Ribeirão Preto pelo segundo dia consecutivo Mariana LuceraTamanho da LetraA-A+

Uma liminar conseguida pela Abrevis (Associação Brasileira de Empresas de Vigilância) vem por fim à greve dos vigilantes que provocou hoje (14), pelo segundo dia consecutivo, transtorno aos clientes bancários que encontraram pelo menos 70 agências fechadas em Ribeirão Preto.

A Abrevis obteve quarta-feira a decisão judicial de antecipação de tutela, determinando a suspensão de greve de trabalhadores de algumas das empresas associadas à entidade, em ação proposta contra o pagamento imediato do Adicional de Periculosidade. A decisão foi da juíza Lycanthia Carolina Ramage, da 42ª. Vara do Trabalho de São Paulo.

A sentença dada pela juíza diz que o adicional precisa de regulamentação pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e que a greve iniciada para forçar o pagamento antecipado é ilegal, afirma o autor da ação, Percival Maricato - advogado da Abrevis e diretor Jurídico da Central Brasileira do Setor de Serviços.

Nesta quinta-feira, o Sindicato dos Vigilantes promoveu paralisação das agências bancárias em Ribeirão Preto e região como forma de protesto ao não pagamento do benefício de periculosidade, que corresponde a 30% do salário da categoria e teve uma lei sancionada em dezembro do ano passado.

Hoje, foram 70 agências paralisadas, segundo o sindicato, nas avenidas Nove de Julho, Saudade e Treze de Maio, além de agências centrais, com adesão de 400 funcionários em greve.

Ao todo a cidade tem 1,5 mil vigilantes e cerca de 130 agências bancárias. O funcionamento de caixas eletrônicos, onde é possível fazer o pagamento de contas, depósitos, transferências e saques segue normalmente.

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